terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

'Vox Brasilis', no CCBB Brasília

 



O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta a pluralidade de grupos vocais brasileiros com o projeto Vox Brasilis



De 4 a 14 de fevereiro, com shows de quinta a domingo, o CCBB Brasília traz para o seu teatro diferentes grupos vocais brasileiros, que, em seus ricos arranjos, representam a nossa diversidade musical.


Com produção da Brasil Festeiro e curadoria da cantora e musicista Daniela Lasalvia, o Vox Brasilis nos dá a oportunidade de conhecer variadas formas de expressão e interpretação musical, com a apresentação de oito diferentes grupos vocais brasileiros. Serão duas semanas de shows, de quinta a domingo, com a apresentação de dois grupos por noite.



Abrindo o projeto, nos dias 4 e 5 de fevereiro, quinta-feira e sexta-feira, às 21h, poderemos apreciar as vozes femininas do grupos Vozes Bugras e Mawaca, que mesclam nossas raízes mais remotas com a world music. Já nos dias 6 e 7, sábado, às 21h, e domingo, às 20h, as vozes e o acento da poética nordestina com Banda de Pau e Corda, que se unem à ancestralidade negra do grupo mineiro A Quatro Vozes, resultando em uma profunda riqueza de sotaques.



Na segunda semana do Vox Brasilis, nos dias 11 e 12, a presença do grupo brasiliense Mambembrincantes, com sua irreverência e magia circense, combinada aos jogos vocais e aos recursos de percussão corporal do Núcleo Orgânico Performático, darão um sabor contemporâneo ao projeto. Encerrando o projeto em grande estilo e com chave de ouro, nos dias 13 e 14, sábado, às 21h, e domingo, às 20h, os grupos MPB4 e Tarumã, com seus sofisticados arranjos.



“Com o Vox Brasilis, procuramos apresentar aos espectadores do Centro Cultural Banco do Brasil um mapa da multiplicidade vocal brasileira, sem nunca encerrar em si um único caminho, mas sendo uma das possibilidades das muitas vertentes, que fazem deste país um celeiro criativo de possibilidades.” Afirma a curadora do projeto, Daniela Lasalvia.



Serviço:

Projeto:          Vox Brasilis

Local:                         Centro Cultural Banco do Brasil Brasília - SCES Trecho 2, lote 22.



Vozes Bugras e Mawaca

- 4 e 5/02, quinta e sexta, às 21h.

A Quatro Vozes e Banda de Pau e Corda

- 6 e 7/02, sábado, às 21h, e domingo às 20h.

Núcleo Orgânico Performático (NOP) e Mambembrincantes

- 11 e 12/02, quinta e sexta às 21h.

MPB4 e Tarumã

- 13 e 14/02, sábado, às 21h, e domingo às 20h.



Preço:                         R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia-entrada para estudantes, professores, pessoas com mais de 60 anos e clientes BB).

A venda antecipada de ingressos inicia-se no domingo da semana de cada show, restrita a quatro bilhetes por pessoa.


'Laranja Azul', no CCBB Brasília


O universo de um hospital psiquiátrico, a divergência sobre diagnósticos, problemas políticos relacionados à saúde pública, racismo intitucionalizado e jogos de poder são algumas das questões levantadas na peça
LARANJA AZUL


O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta, de 04 a 28 de fevereiro, no Teatro II, a primeira montagem no Brasil do espetáculo Laranja Azul, um texto do premiado autor inglês Joe Penhall, considerado pela crítica britânica como um dos melhores dramaturgos da sua geração.
Após grande sucesso com a encenação de O Estrangeiro, o ator e diretor Guilherme Leme dirige esse texto vencedor do Laurence Olivier Awards. Para colocar em cena o drama de um jovem negro esquizofrênico e dois psiquiatras num hospital psiquiátrico londrino, Leme chamou os atores Rogério Froes, Rocco Pitanga e Pedro Osório. O trio, que nunca havia trabalhado junto, garante que a experiência tem sido fértil e extremamente proveitosa . “Está sendo muito agradável  trabalhar com Rocco e Osório.  Guilherme é um diretor jovem na praça e estou gostando muito do método de trabalho dele. O texto é maravilhoso e acho que vai causar um grande impacto no público”, garante Fróes. Rocco Pitanga raspou a cabeça para fazer o papel do atormentado Cris e considera essa experiência o grande desafio de sua carreira. “É o trabalho mais interessante que já fiz em minha vida, um personagem difícil e cheio de nuances, uma oportunidade maravilhosa para meu crescimento como ator”.
O cenário criado por José Dias promete transformar o Teatro II do CCBB Brasília em uma enorme caixa toda em matizes de branco. A luz, com criação de Tomás Ribas, conta apenas com diferentes tipos de neón também branco, e até mesmo o público terá que vestir um jaleco branco para assistir o espetáculo. “A idéia é fazer o espectador se sentir realmente dentro de um hospital”, explica Leme. A trilha sonora, assinada por Marcelo H, traz as distroções de guitarra do punk rock para perturbar o equilíbrio dessa monocromia. Sérgio Saboya assina a produção dessa montagem que deve deixar verdadeiras cicatrizes no mundo psiquiátrico brasileiro.
SERVIÇO:
Texto:             Joe Penhall
Direção:         Guilherme Leme
Elenco:           Rogério Froes, Rocco Pitanga e Pedro Osório

Local:             Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília - SCES Trecho 2, lote 22.
Temporada: de 04 a 28 de fevereiro de 2010.
Dias e horários: de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h, (não haverá apresentações na semana de 11 a 14/02).
Duração: 60 minutos.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.

Preço: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia-entrada para estudantes, professores, pessoas com mais de 60 anos e clientes BB).
A venda antecipada de ingressos para cada semana da temporada inicia-se no domingo, restrita a quatro bilhetes por pessoa.

Crédito da foto: Guga Melgar

Na Batucada da Vida, na Caixa Cultural Brasília


Em 1909 nascia Carmen Miranda, nossa estrela de primeira grandeza.

Para homenageá-la, a CAIXA Cultural Brasília traz para o seu teatro, nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro, uma constelação de atrizes, cantoras e interpretes de primeira linha - Lucinha Lins, Virgínia Rosa e Célia em


NA BATUCADA DA VIDA


De pequena, a Notável não tinha nada: era Carmen, era Miranda, e era também uma estrela que brilhou quase solitária lá nas terras da nova América. Suas mãos e seus olhos reviravam incansavelmente; Seu sorriso aberto e os trajes exóticos estampavam as revistas; e sua voz estrangeira ecoava planeta afora. A cantora luso-brasileira que mais fez sucesso no mundo até hoje teria completando um século em 2009. Faleceu em 1955, mas ainda é uma referência brasileira no exterior, ao lado de Pelé, Ronaldo e do samba.

Foi na voz de Carmen Miranda que o mundo conheceu o talento de Ary Barroso, Dorival Caymmi e Assis Valente. Atriz, que chegou a ter um dos maiores salários de Hollywood e criadora de modismos, é sempre lembrada e homenageada em eventos que reúnem música, cinema e moda.


Carmen Miranda, com sua alegria, seus balangandãs e penduricalhos, levantou a auto-estima de um mundo em depressão depois da Primeira Guerra Mundial e que agora renasce no espetáculo Na Batucada da Vida, criado pelas grandes artistas e cantoras brasileiras Célia, Lucinha Lins e Virgínia Rosa em sua homenagem.

Não foi por acaso que elas se uniram para homenagear Carmen Miranda. Amigas de longa data, as três já se apresentaram juntas em diversos shows, compartilham músicos e sonhavam com a possibilidade de fazer juntas este grande espetáculo.

O primeiro sucesso de Célia foi “Na Batucada da Vida”, grande sucesso de Carmen Miranda. Lucinha Lins quis viver Carmen Miranda no teatro e Virgínia Rosa já interpretou alguns sucessos de Carmen no show “Alô Alô Carnaval”. O espetáculo, com a participação de 4 músicos, recria grandes sucessos da Pequena Notável como Tic Tac do Meu Coração, Adeus Batucada, Tabuleiro da Baiana, TicoTico No Fubá entre outros – compostos por nomes como Assis Valente, Sinhô, Dorival Caymmi e Joubert de Carvalho que ganharam arranjos do músico, instrumentista e arranjador Dino Barioni, sob a direção musical do pianista Ogair Júnior.


Serviço:

Espetáculo: Na Batucada da Vida.

Local: Teatro da CAIXA Cultural Brasília - Setor Bancário Sul (SBS).
Capacidade: 409 lugares.

Dias: 5, 6 e 7 de fevereiro de 2010.

Horários: sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h.

Valores: 20,00 (inteira) e 10,00 meia (estudante, professores, maiores de 60 anos, funcionários da Caixa e clientes Caixa).

Bilheteria: de terça a domingo, das 12h às 21h. As vendas começam na semana do show.

Duração: 1h15.

Classificação indicativa: 10 anos.

Informações: (61) 3206-9448/9450 - www.caixacultural.com.br

Repertório do show:

(Todas) O QUE É QUE A BAIANA TEM? (Dorival Caymmi);

SOUTH AMERICAN WAY (Jimmy Mc Hugh e Al Dubin);

(Virgínia) DISSERAM QUE VOLTEI AMERICANIZADA (Luiz Peixoto e Vicente Paiva);

CAMISA LISTRADA (Assis Valente);

NA BAIXA DO SAPATEIRO (Ary Barroso);

TIC-TIC DO MEU CORAÇÃO (Alcyr Pires Vermelho, Walfrido Silva);

(Lucinha) MEDLEY DE SUCESSOS;

LINDA FLOR (Luiz Peixoto, Marques Porto, H. Vogeler e Cândido Costa);

NA BATUCADA DA VIDA (Ary Barroso, Luiz Peixoto);

SAMBA RASGADO (Portelo Juno e J. Pereira);

(Célia) RECENSEAMENTO (Assis Valente);

TICO TICO NO FUBÁ (Zequinha de Abreu);

ADEUS BATUCADA (Synval Silva);

E O MUNDO NÃO SE ACABOU (Assis Valente);

O SAMBA E O TANGO (Amado Regis);

(Todas) PEQUENA NOTÁVEL;

CANTORES DE RÁDIO (Lamartine Babo, João de Barros e Alberto Ribeiro);

MAMÃE EU QUERO (Vicente Paiva e Jararaca); e

BALANCÊ (João de Barro e Alberto Ribeiro).


Ficha Técnica:

Vozes: Célia, Lucinha Lins e Virgínia Rosa.

Direção artística: Lucinha Lins e Fernando Cardoso.

Direção musical: Ogair Júnior.

Arranjos: Dino Barioni.

Músicos: Marcos Paiva (Contrabaixo); Ogair Júnior (Piano elétrico); Ramon Montagner (Bateria); e Chico Macedo (Sax soprano, Flauta transversal, Sax barítono).

Iluminação: Cristiano Paes.

Figurino e adereços: Cláudio Tovar.

Coordenação de produção: Suzana Proença.

Direção de produção: Roberto Monteiro.

Realização: Mesa 2 Produções.