segunda-feira, 21 de junho de 2010

No CCBB, o 3º encontro de Arte e Vanguarda na Internet


Os escritores Daniel Galera e João Paulo Cuenca
participam de debate do ciclo Arte e Vanguarda na Internet


Com transmissão online pela TV UOL, no dia 22 de junho, das 19h30 às 21h30, os escritores Daniel Galera e João Paulo Cuenca participam do debate Literatura na Internet. Com mediação dos jornalistas Carlos Marcelo e Julliany Mucury, o evento faz parte do ciclo Arte e Vanguarada na Internet, do Centro Cultutal Banco do Brasil, que acontece mensalmente até agosto. Os internautas poderão participar do evento enviando suas perguntas, por meio da Sala de Bate-Papo da TV UOL (http://tvuol.uol.com.br)

O ciclo de debates Arte e Vanguarda na Internet tem por objetivo pensar a Internet como suporte para as várias artes: música, literatura, teatro, artes plásticas, fotografia. Já participaram da série a professora e pesquisadora da UFRJ Ivana Bentes, a midiartista e professora da UnB Suzete Venturelli, o tecladista do Skank, Henrique Portugal, e o jornalista Irineu Franco Perpétuo. Participam dos próximos encontros as atrizes Maria Alice Vergueiro e Renata Jesion, idealizadora do projeto Teatro para Alguém, um dos primeiros a levar o teatro para a Internet; e os fotógrafos Arthur Omar e Claudia Jaguaribe.

Daniel Galera é autor dos romances Cordilheira, Mãos de Cavalo e Até o Dia em Que o Cão Morreu e da antologia de contos Dentes Guardados. Traduziu obras de Irvine Welsh, Zadie Smith, Jonathan Safran Foer e Hunter S. Thompson, entre outros. Foi editor do selo literário Livros do Mal e colunista do fanzine por e-mail Cardosonline.

João Paulo Cuenca nasceu no Rio de Janeiro em 1978. É autor dos romances Corpo Presente, O Dia Mastroianni e O Único Final Feliz para a História de Amor É um Acidente. Publica crônicas semanais desde 2003. Ocupa uma página semanal no jornal O Globo, onde escreve há quatro anos. Em 2007, foi selecionado pelo Festival de Hay como um dos 39 autores mais destacados da América Latina com menos de 39 anos. Em julho de 2008, seu segundo romance foi lançado na Itália, traduzido como Una Giornata Mastroianni (Cavalo di Fierro, 2008) e em 2009, publicado pela Editorial Caminho em Portugal.

O debate Literatura na Internet será realizado no teatro do CCBB, que fica na SCES Trecho 2, conjunto 22, tel.: 3310-7087.
 

PROGRAMAÇÃO DO CICLO

 

20 JULHO
TEATRO NA REDE: O PALCO ELETRÔNICO
Debatedores: Maria Alice Vergueiro e Renata Jesion
Mediação:
Julliany Mucury

 

24 AGOSTO
MUITO ALÉM DA FOTOGRAFIA
Debatedores:
Arthur Omar e Claudia Jaguaribe
Mediação: Julliany Mucury


PARA ROTEIRO
Programa: Arte e Vanguarda na Internet
Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Curadora: Beatriz Carolina Gonçalves

Tema: Literatura na Internet
Debatedores: Daniel Galera e João Paulo Cuenca
Mediação: Carlos Marcelo e Julliany Mucury
Data: 22/06/2010                 Horário: 19h30
Local: Auditório                  Duração: 120 min.
Recomendação: 12 anos

Entrada gratuita mediante retirada de senha, distribuída meia hora antes do início do evento.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

No Conic, FESTIVAL 1277 minutos de ARTE EFÊMERA

 
FESTIVAL 1.277 MINUTOS DE ARTE EFÊMERA
Pensamentos e processos artísticos contemporâneos

A Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e o IEC, com o apoio do Ministério da Cultura, promovem, das 18h do dia 11/06 até as 15h17 do dia 12/06, 1.277 minutos, sem interrupção, de apresentações de obras e intervenções artísticas cênicas, plásticas e musicais no SDS – CONIC, de graça.
 
 
O Festival Arte Efêmera apresenta experimentações artísticas, marcadas pela efemeridade de seus objetos nos campos da performance, artes visuais, teatro, dança e música. Reunindo obras caracterizadas pela materialidade fugaz, pela temporalidade breve, pela transitoriedade, movimento e transformação em zonas de interface entre as linguagens.
 
Com duração ininterrupta de 21 horas e 17 minutos, o Festival apresenta exposições de obras (objetos), performances, música, dança e teatro, que irão ocupar as áreas de acesso público do Setor de Diversões Sul (CONIC), localizadas próximo à Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, que também terá seus espaços ocupados pelo evento.
 
Incentivar, difundir e promover
Tendo em vista as transformações sofridas pela arte nos últimos anos e seu paradoxal, afastamento do público médio, a construção de espaços de discussão e confrontamento do público com a produção artística visa incentivar, difundir e promover o acesso ao pensamento e aos processos artísticos contemporâneos.
 
Proporcionar experiências sensoriais
Embasando-se nas experimentações do movimento Futurista (1909), do Dadaísmo (1916), do Grupo Fluxus (1961), do Grupo Gutai (1954), no Movimento Neoconcreto (1959); na escultura social de Joseph Beuys; na música de John Cage; na dança de Pina Bausch; no teatro do oprimido de Augusto Boal, a proposta ímpar no contexto cultural da capital pretende suprir a produção artística local com novas referências estéticas, bem como, proporcionar experiências sensoriais e impactantes ao público, ao possibilitar o acesso a produções que carregam em si um discurso atual, potente, ético, estético e político.
 
O pontapé inicial do projeto aconteceu no dia 27 de maio, quando foi realizado o DOM, intervenção performática que integrou artes visuais e música, promovendo um encontro inédito entre o multi-artista norte americano Damian Francis Wagner e o grupo mineiro O Grivo. O vídeo resultante do encontro é uma das atrações do festival 1.277 minutos de Arte Efêmera.
 
Seleção e curadoria
A equipe de curadores selecionou 30 propostas enviadas por artistas das mais diversas áreas. Cada artista pode se inscrever nos módulos A, para projetos de até mil reais, ou no B, projetos de até quatro mil reais.
 
Programação
Entre os nomes confirmados para a diversificada programação estão o coletivo carioca 13 Numa Noite, Corpos Informáticos, Grupo Empreza, Anti Status Quo Companhia de Dança, Teatro do Concreto, Kenia Dias, João Angelini, Adriano e Fernando Guimarães, entre outros.
 
 
Arte Efêmera é toda expressão artística que se esvai no gesto, na ação, na obra que se destrói e se realiza, sublinhando a importância do AQUI e AGORA. Sua força consiste em potencializar a relação do cidadão com o ambiente/meio, o tempo, o corpo, o outro ou até consigo mesmo. Além da efemeridade, possui características singulares, tais como o aumento da presença e participação do performer e do público. É uma experiência e, portanto, envolve risco, aprendizagem por meio da tentativa e do trânsito. Por ser efêmera, tal arte não se deixa aprisionar na forma.
 
É nesse contexto da experiência e do diálogo com o público e com o espaço urbano que o Festival 1.277 minutos de Arte Efêmera se apresenta e pode contribuir com a criação de novas oportunidades de contato da cidade com a arte.
 

Classificação indicativa: 16 anos.

Apelação - Grupo Empreza