sexta-feira, 11 de junho de 2010

No Conic, FESTIVAL 1277 minutos de ARTE EFÊMERA

 
FESTIVAL 1.277 MINUTOS DE ARTE EFÊMERA
Pensamentos e processos artísticos contemporâneos

A Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e o IEC, com o apoio do Ministério da Cultura, promovem, das 18h do dia 11/06 até as 15h17 do dia 12/06, 1.277 minutos, sem interrupção, de apresentações de obras e intervenções artísticas cênicas, plásticas e musicais no SDS – CONIC, de graça.
 
 
O Festival Arte Efêmera apresenta experimentações artísticas, marcadas pela efemeridade de seus objetos nos campos da performance, artes visuais, teatro, dança e música. Reunindo obras caracterizadas pela materialidade fugaz, pela temporalidade breve, pela transitoriedade, movimento e transformação em zonas de interface entre as linguagens.
 
Com duração ininterrupta de 21 horas e 17 minutos, o Festival apresenta exposições de obras (objetos), performances, música, dança e teatro, que irão ocupar as áreas de acesso público do Setor de Diversões Sul (CONIC), localizadas próximo à Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, que também terá seus espaços ocupados pelo evento.
 
Incentivar, difundir e promover
Tendo em vista as transformações sofridas pela arte nos últimos anos e seu paradoxal, afastamento do público médio, a construção de espaços de discussão e confrontamento do público com a produção artística visa incentivar, difundir e promover o acesso ao pensamento e aos processos artísticos contemporâneos.
 
Proporcionar experiências sensoriais
Embasando-se nas experimentações do movimento Futurista (1909), do Dadaísmo (1916), do Grupo Fluxus (1961), do Grupo Gutai (1954), no Movimento Neoconcreto (1959); na escultura social de Joseph Beuys; na música de John Cage; na dança de Pina Bausch; no teatro do oprimido de Augusto Boal, a proposta ímpar no contexto cultural da capital pretende suprir a produção artística local com novas referências estéticas, bem como, proporcionar experiências sensoriais e impactantes ao público, ao possibilitar o acesso a produções que carregam em si um discurso atual, potente, ético, estético e político.
 
O pontapé inicial do projeto aconteceu no dia 27 de maio, quando foi realizado o DOM, intervenção performática que integrou artes visuais e música, promovendo um encontro inédito entre o multi-artista norte americano Damian Francis Wagner e o grupo mineiro O Grivo. O vídeo resultante do encontro é uma das atrações do festival 1.277 minutos de Arte Efêmera.
 
Seleção e curadoria
A equipe de curadores selecionou 30 propostas enviadas por artistas das mais diversas áreas. Cada artista pode se inscrever nos módulos A, para projetos de até mil reais, ou no B, projetos de até quatro mil reais.
 
Programação
Entre os nomes confirmados para a diversificada programação estão o coletivo carioca 13 Numa Noite, Corpos Informáticos, Grupo Empreza, Anti Status Quo Companhia de Dança, Teatro do Concreto, Kenia Dias, João Angelini, Adriano e Fernando Guimarães, entre outros.
 
 
Arte Efêmera é toda expressão artística que se esvai no gesto, na ação, na obra que se destrói e se realiza, sublinhando a importância do AQUI e AGORA. Sua força consiste em potencializar a relação do cidadão com o ambiente/meio, o tempo, o corpo, o outro ou até consigo mesmo. Além da efemeridade, possui características singulares, tais como o aumento da presença e participação do performer e do público. É uma experiência e, portanto, envolve risco, aprendizagem por meio da tentativa e do trânsito. Por ser efêmera, tal arte não se deixa aprisionar na forma.
 
É nesse contexto da experiência e do diálogo com o público e com o espaço urbano que o Festival 1.277 minutos de Arte Efêmera se apresenta e pode contribuir com a criação de novas oportunidades de contato da cidade com a arte.
 

Classificação indicativa: 16 anos.

Apelação - Grupo Empreza

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